A conjuntivite é uma das doenças que costumam se multiplicar durante o verão. Embora não seja um problema grave e de fácil tratamento, causa bastante incômodo e desconforto ao paciente, interferindo na sua qualidade de vida.
Então, para que você conheça mais sobre ela, seus tipos, causas e tratamentos, preparamos este post explicando tudo sobre o assunto.
O que é conjuntivite?
Trata-se de uma inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. Essa condição pode ser aguda ou crônica, afetando um ou ambos os olhos.
Geralmente, acomete os dois olhos e pode ser curta, permanecendo por uma semana, ou até se alongar e levar 15 dias para desaparecer sem deixar sequelas.
Quais são os tipos?
A conjuntivite é classificada de acordo com os agentes causadores da inflamação. O tipo viral é o mais comum e com maior poder de contágio. Costuma ser provocado pelo adenovírus, levando um tempo maior para desaparecer.
Ainda, o tipo alérgica é causada pelo contato do paciente com substâncias irritantes, tais como, pelos de animais, produtos de limpeza, mofo e outros tipos de pó. Essa forma de conjuntivite não é contagiosa.
Por último, existe o tipo bacteriana que é causada por bactérias. A transmissão ocorre quando há um contato do paciente com secreções de uma pessoa contaminada. Nesses casos, há a presença de uma secreção purulenta, amarelada e densa.
Quais são os sintomas?
O sintoma mais característico da conjuntivite é a vermelhidão dos olhos. Contudo, o paciente pode manifestar outros sintomas, tais como, inchaço das pálpebras, sensação de areia ou de cisco nos olhos, presença de secreção purulenta ou esbranquiçada, coceira, fotofobia, visão borrada, pálpebras grudadas ao despertar e olhos lacrimejantes.
Como é o tratamento?
O tratamento dessa inflamação é de extrema importância, pois, pode acometer a córnea e afetar a visão do paciente. Por isso, ao primeiro sinal da doença, é necessário procurar um oftalmologista para ser avaliado.
Ainda, as opções de tratamento variam de acordo com o agente causador do problema. Para o tipo viral, não há um tratamento específico, mas sim recomendações que ajudam a eliminar o desconforto, como, por exemplo:
- lavar as mãos com frequência;
- evitar levar a mão ou coçar os olhos;
- não compartilhar itens de uso pessoal, como lençóis, toalhas, travesseiros e similares;
- evitar piscinas;
- desinfectar superfícies e itens contaminados com álcool 70%;
- evitar contato com pessoas imunodeprimidas, crianças e gestantes;
- fazer uso de compressas geladas sobre os olhos;
- utilizar lágrimas artificiais, desde que prescritas pelo médico;
- evitar o uso de lentes de contato até que os sintomas desapareçam.
Ademais, nos casos alérgicos, o tratamento consiste em evitar a exposição ao alérgeno responsável pela inflamação e a adoção dos cuidados mencionados. Já a bacteriana, pode ser tratada com antibióticos, se for prescrito pelo médico.
Portanto, caso perceba alguma irritação nos olhos e uma súbita vermelhidão, procure assistência médica para receber a orientação devida. Além disso, para evitar o contágio, evite aglomerações e contato com outras pessoas.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oftalmologista em São Paulo!